
Arte Brasileira
A Primeira Missa no Brasil, 1860, Vitor Meirelles
Início: Falei um pouco sobre Vitor Meirelles, de modo simples só o nome e disse que ele também havia nascido aqui em Florianópolis como o SAM e que ele gostava de pintar quadros como a mamãe.
Apresentei o quadro A Primeira Missa no Brasil: eu tenho impresso mas como não encontrei usei o computador.
Observando a tela, eu ia pergutando para meu filho o que ele estava vendo, e comecei falando que eu via um menino no canto com a mamãe dele.
E assim meu filho falou que via a cruz, e em uma folha ao lado eu comecei a desenhar de modo rústico tudo o que ele me dizia e o que apontava no quadro como sendo uma observação sua (figura1) . Em seguida pedi para ele desenhar o que via (figura 2) e então recortei em seda figuras com as observações deles para a produção da releitura (figura3), e ficou assim :
Meninos soltando pipa, 1943, Candido Portinari
Início: Falei um pouco sobre Candido Portinari,vimos imagens na página e conversamos.
Apresentei o quadro Meninos soltando pipa.
Observamos a tela, e depois de ver e brincar de descrever tudo o que tinha na tela, fizemos juntos uma pipa. Confeccionamos juntos com reciclados , papel e hashis (que eu já tinha cruzados ...aproveitamos para rever as formas :cruz e losango, e as cores amarelo e marrom).
Após a pipa pronta, nos divertimos pela varanda correndo e brincando com ela, imitando os meninos do quadro.
Chafarizes,1955, Anita Malfatti
Início:Foi muito divertido observar este quadro juntos. Tem um monte de crianças brincando pequenas bandeirinhas.Então nós fizemos bandeirinhas também...pegamos um cipó seco do quintal e enchemos de bandeirinhas coladas feitas com folhas de revistas.Nós dançamos e pulamos segurando as bandeirinhas, fomos até passear pelo quintal e e correr na rua segurando as bandeirinhas igual as crianças do quadro.Quando nós voltamos eu mostrei o quadro novamente e falei o nome do quadro e o nome da artista. E aí expliquei o que seria um chafariz. Então nós olhamos no youtube vídeos de chafariz, e vimos um vídeo de quando o Sam era menor correndo perto de um chafariz e depois fomos no banheiro fazer um chafariz pequeno com a água da pia. E quando eu perguntei o que era um chafariz ele respondeu: __ ÁGUA.
No quadro também tinha mar e barcos, que são elementos que o Sam conhece bem e falamos sobre eles. Gostamos muito de brincar tendo este quadro como tema. Quando acabamos a atividades ele deu Xau para as bandeirinhas dizendo: __ Xauuu bandeiiiasss.
Abaporu, 1928, Tarsila do Amaral
Início:Sobre a imagem do ABAPORU fizemos apenas conversa e observação. Brincamos de identificar as formas, o que é grande? O que é pequeno? Quais as cores usadas? O verde? Como se faz o verde? (e ele já tinha feito várias atividades anteriores de mistura de cores).
E conversamos sobre o que era aquela figura.
De alguma forma o Sam achou que fosse algo curioso, porque quando repeti os elementos que ele observou e falei:
__ O soooolllllll, a mãããoooo....
Ele respondeu:
__ AMÉM.
E assim virou para nós a figura do AMÉM.
E foi uma boa maneira de começar a estudar Arte.

Com a intenção de valorizar os nossos artistas nacionais e nossa produção artística, comecei a ensinar ao meu filho um pouco sobre a Arte Brasileira (iniciei pelo Modernismo , porque é necessário iniciar por alguma época).
Pintores, poetas, músicos nacionais e suas produções, do passado e do presente.
E abaixo alguns trabalhos que aprendemos, e suas fichas de atividades, com sugestões do que fazer, são atividades que podem servir para inspirar quem pretende trabalhar este tema com crianças.
(Biografia: Manoel Wenceslau Leite de Barros é um poeta brasileiro do século XX, pertencente, cronologicamente à Geração de 45, mas formalmente ao Modernismo brasileiro, se situando mais próximo das vanguardas européias do início do século e da Poesia Pau-Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade. Recebeu vários prêmios literários, entre eles, dois Prêmios Jabutis)
"Sou hoje um caçador de achadouros da infância. Vou meio dementado e enxada às costas cavar no meu quintal vestígios dos meninos que fomos.”
Manoel de Barros